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Calopsita: companheira inteligente e divertida

Graciosa e animada, a simpática Calopsita costuma viver fora das gaiolas e é uma das aves mais procuradas para encher os lares de alegria. As curiosidades sobre ela não param por aí… O post de hoje está só começando!

A Calopsita (Nymphicus hollandicus) faz parte da família Cacatuidae, sendo o único membro do gênero Nymphicus.

Muito independente, prefere ser criada solta; não curte grades e coisas do gênero, embora a domesticação possa ser feita em gaiolas.

É um animal indicado para quem mora em apartamento, pois o ambiente costuma ser mais fechado e com menor chance de fuga.

Boa amiga para seu dono, chega a seguir seus passos pela casa. Aliás, a dócil e brincalhona Calopsita ama fazer companhia e é capaz de grande apego ao seu humano preferido. Ela não é fã da solidão. Por isso, é recomendável ter sempre dois exemplares, para quando não houver gente por perto.

Além disso, quando treinada, a Calopsita tem grande capacidade de aprender truques. É bastante inteligente – alguns machos imitam sons e reproduzem palavras frequentemente ouvidas, como os papagaios.

Outro ponto marcante da personalidade dessa ave é que ela simplesmente adora assobiar, cantar e… gritar! E é bom não atrapalhar ou reclamar quando a Calopsita estiver fazendo isso, pois faz parte do instinto dela, da rotina selvagem.

A dica para criar Calopsita sem criar problema com a vizinhança é procurar mantê-la sempre entretida em atividades ou com pessoas que prendam a atenção dela.

Extremamente ativa, exige interação do dono e é capaz até de atitudes agressivas, como arrancar as próprias penas, caso não consiga.

Em geral, as Calopsitas ficam mais calmas e quietas após serem domesticadas. Mesmo assim, em alguns momentos, podem ser barulhentas.

O temperamento dessa espécie pode ser notado, além dos sons que emite, pela pequena crista de cores variadas. Se ela estiver alta, a ave está em estado de alerta; muito baixa, indica concentração e curiosidade, por exemplo.

Falando em cor, a original da Calopsita é cinza silvestre – é assim que ela é encontrada na natureza. Mas as penas foram ganhando novas tonalidades depois que virou pet, devido inúmeros cruzamentos e mutações.

De qualquer maneira, é uma belezinha! Não é de se estranhar que ela faça tanto sucesso no mundo inteiro, concorda?

Calopsita: alimentação e outros cuidados

Se a intenção é criar a Calopsita solta, é importante contar com um veterinário para que seja feito o corte das asas. Deixá-la à vontade é a melhor opção, pois a ave precisa de espaço para agir naturalmente, ou seja, cantar, assobiar, voar etc.

Os cuidados básicos com a Calopsita incluem: alimentação, horários de sono, limpeza da gaiola (caso não seja criada solta) e atenção específica à saúde. Este último aspecto pode variar bastante, muitas vezes necessitando de acompanhamento médico frequente.

Quanto aos alimentos, geralmente, a Calopsita come um mix de sementes: painço (cerca de 50%), arroz, aveia, girassol e alpiste (para os demais 50%).

Além de rações específicas encontradas em pet shops ou lojas especializadas, o menu pode ser complementado ainda com verduras, frutas e legumes.

Alguns itens devem ser fornecidos crus. É o caso, por exemplo, da cenoura (ralada), rúcula, abobrinha, couve-flor e do jiló; enquanto o milho-verde, a batata-doce e sementes de abóbora podem ser dados cozidos, sem qualquer tempero.

As Calopsitas podem ingerir frutas como melancia, mamão e maçã, e até ovos, desde que cozidos e amassados antes. Alimentos fermentados (bolos, pães etc.), leites e seus derivados devem ficar fora do cardápio da Calopsita, assim como alface e agrião.

Atenção: este post tem função de informar. Não substitui acompanhamento veterinário e outros serviços especializados.

Até o próximo artigo!

 

Imagens: Pixabay

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