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Codorna: vantagens no consumo e criação; veja aqui

Nos últimos anos, pequenos ovos de casca branca com manchas pretas e marrons vêm ganhando destaque no mercado. Eles e a carne de Codorna são opções nutritivas à mesa, além de formas de variar aumentar a renda de muita gente.

Saiba mais sobre os motivos da popularidade da Codorna e diversas outras curiosidades dessa ave que parece uma galinha, só que menor.

As linhagens de postura da Codorna possuem porte pequeno, corpo camuflado com pigmentação marrom e peso entre 120 e 130 gramas.

É um animal bastante produtivo, fácil de lidar e que ainda cresce rápido, desde que os exemplares tenham boa procedência, recebam alimentação adequada e sejam mantidos em ambiente limpo e livre de doenças.

A Codorna pertence ao gênero Coturnix, é criada no Brasil e em diversas outras partes do mundo. Conhecida também como Codorna japonesa (Coturnix japonica), foi domesticada inicialmente para a obtenção de carne.

No entanto, a produção de ovos dessa ave vem aumentando em função da demanda dos restaurantes que servem comida a quilo.

O que pode ser um negócio rentável, de comércio fácil para criadores inexperientes, devido fatores como postura diária e possibilidade de consumo dos ovos in natura, cozidos ou em conservas.

Com isso, o consumidor pode aproveitar um alimento rico em proteína, vitaminas B1 e B2, ferro, cálcio e fósforo, além de baixo teor de colesterol.

Trata-se de uma criação que exige baixo investimento e pequena área para o manejo. Quanto à finalidade de reprodução, a atividade ainda é cara, pois a Codorna não choca em cativeiro, sendo necessário recorrer à chocadeira.

O período de reprodução começa entre 35 e 42 dias de vida na fêmea e de 75 a 90 dias no macho. Contudo, a recomendação para incubação é de ovos férteis acima de 11 gramas obtidos depois de 42 dias de vida da mãe.

Após cerca de 16 dias incubados, os ovos abrem para a chegada dos filhotes de Codorna, com peso em torno de 6 gramas.

Em outro post aqui do blog, falo de como fazer uma chocadeira caseira com caixa de isopor e outros itens baratos. Depois clica aí no link para dar uma olhada, ok?

Agora, se você tem interesse em criar Codorna ou já faz isso, mas tem dúvida de como separar machos e fêmeas, basta conferir a próxima parte deste artigo. Vamos lá!

Codorna: como diferenciar machos e fêmeas

Ao contrário do que possa parecer, não é complicado separar as Codornas. Os criadores mais experientes garantem que o segredo é ficar atento a pequenos detalhes de cada sexo. As peculiaridades aparecem depois da terceira ou quarta semana de vida. Confira:

1. Peso – as fêmeas ganham mais peso a partir da quarta semana porque começam a desenvolver seu aparelho reprodutor.

2. Som – somente os machos cantam.

3. Plumagem – o peitoral das Codornas do sexo masculino é alaranjado e mais colorido. As fêmeas apresentam plumagem branca com pintas pretas nesta parte do corpo.

4. Tamanho – é o fator mais difícil de identificar, uma vez que o tamanho dos machos e fêmeas é praticamente o mesmo. Por isso, não é recomendável usar esta medida como diferencial.

Atenção: este post tem função de informar. Não substitui acompanhamento veterinário e outros serviços especializados.

Concluindo…

Os ovos de Codorna são hoje uma alternativa nutritiva no cardápio dos restaurantes, assim como uma oportunidade de negócio até para quem não tem experiência na criação de aves.

Afinal, o empreendimento pode ser feito com poucos recursos para manejo, áreas relativamente pequenas para implantação e ainda tem a vantagem da precocidade da produção. Isto é, as Codornas começam a por seus ovos mais cedo em relação a outras espécies.

A primeira postura da Codorna geralmente acontece entre 35 e 42 dias. É importante destacar que, antes de iniciar a criação, é preciso decidir se o ciclo será completo e se o sistema será manual ou automatizado.

Espero que aproveite este artigo, seja para gerar renda ou incluir na alimentação da família uma fonte de proteína saborosa e acessível.

Até breve!

 

Imagens: Pixabay

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