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Havana Brown: gato raro, bonito e cheio de personalidade

O Havana Brown é daquele tipo de gato capaz de ficar feliz apenas com seu brinquedo predileto, na presença de seu tutor ou não. Embora possa se apegar a uma pessoa pelo resto da vida, também tem seus momentos nos quais prefere estar sozinho. Saiba muito mais a seguir…

Brincalhão e independente, o Havana Brown, Oriental Havana ou Marrom da Havana é um gato muito raro surgiu do cruzamento entre felinos domésticos e siameses. Sem dúvida, um animal que não passa despercebido, seja pela beleza ou temperamento.

Acredita-se que foi em 1950 que um grupo de criadores da Inglaterra inseriu um siamês do azul do russo em sua produção, fazendo nascer um animal de pelagem brilhosa (curta a média) e personalidade inigualável.

Falarei sobre origem e mais aspectos do jeitão Havana Brown de ser na segunda parte deste artigo…

Os pelos do Havana Brown são macios e podem ser encontrados, além do marrom, nas cores lilás e chocolate, formando um belo contraste com os olhos verdes claros e brilhantes em tamanho médio. Mas é o marrom profundo com leves toques de mogno a característica principal dessa raça.

O corpo do Marrom da Havana é de porte médio, comprido e musculoso, sendo os machos maiores do que as fêmeas. Em geral, eles pesam de 3,6 a 5,44 kg; já as gatas costumam ter algo em torno de 3,62 kg.

Embora seja um bichano esbelto, o Oriental Havana deve ter sua alimentação controlada, para garantir que não fique acima do peso.

Ainda sobre a aparência do Havana, ele apresenta cabeça em formato triangular e orelhas médias, porém, seu queixo é meio quadrado e bem-desenvolvido. Outra particularidade típica desse bichano para lá de exótico. Alguns até comparam o visual do focinho ao de um sabugo de milho…

Havana Brown: personalidade e história

O caráter do Havana Brown é afetuoso; ele não dispensa o carinho de seu tutor, contudo, tem seu lado independente e vivaz. É uma personalidade menos variável quando comparada a seus antecessores siameses.

É um felino que tende a ser autoconfiante, alegre, sociável, ou, nos critérios humanos, extrovertido. Com ele, é possível curtir longos momentos de atividades e jogos.

As fêmeas do Marrom de Havana são consideradas excelentes mães, carinhosas, atentas, em frequente diálogo com suas crias, com seu tom de voz doce.

Quanto à origem do Havana Brown, a história é um tanto nebulosa, assim como ocorre com vários bichanos domésticos. Alguns historiadores de gatos dizem que a raça surgiu de um cruzamento acidental; enquanto outros defendem que a mistura foi intencional.

Independentemente de qual versão é verdadeira, é considerado o primeiro filhote de Marrom da Havana um felino na cor chocolate que nasceu 1952 na Inglaterra. Ele recebeu o nome Elmtower Bronze Idol e, no ano seguinte, outros quatro nasceram, formando a base da raça.

A raça foi desenvolvida a partir do cruzamento de siameses de tonalidade chocolate, fazendo surgir animais nos quais não há marcas causadas pela diluição da cor dos siameses. E, por volta de 1956, os gatinhos começaram a ser exportados da Europa para os Estados Unidos.

Uma curiosidade sobre o Oriental Havana ou, simplesmente, Havana é que, como você leu no parágrafo anterior, ele não é originário da ilha caribenha. Seu nome se deve ao tom da pelagem, similar ao do tabaco havano, um marrom profundo.

Acredita-se que isso tenha causado certa confusão em relação ao surgimento da raça. Em certo momento, houve inclusive uma tentativa de mudar o nome para “Chestnut Brown (Castanha Marrom)”, contudo, ele não pegou, e a raça voltou a ser chamada de Marrom da Havana.

Seja qual for o nome, o que não muda é o fato de o Havana Brown ser encantador, não acha?

Até o próximo artigo!

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