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Porquinho-da-índia: brincalhão, dócil e carinhoso

Dócil, o Porquinho-da-índia, aceita carinho e colo, mas vive numa boa inclusive dentro de uma gaiola. Adaptável, se não receber muita atenção, está tudo bem também, e ainda cabe em espaços pequenos. Descubra outros encantos e características dele nos próximos parágrafos!

Muito sociável, o Porquinho-da-índia ama companhia, inclusive a humana. No começo da convivência, pode ficar um pouco assustado ou cismado. É essencial conquistar sua confiança.

Enquanto isso, ao notar que o Porquinho-da-índia está meio nervoso com algo, a dica é não tirar o bichinho da gaiola, impedindo que o ágil pet não acabe aproveitando a situação para fugir e se esconder.

Aliás, ele ama fazer exercícios em sua gaiola, uma vez que é muito ativo! É bom providenciar alguns brinquedinhos para mantê-lo distraído e em forma…

O apelido Porquinho-da-índia nada tem a ver com os porcos, e sim com seu corpo robusto e compacto. Esse animal é conhecido ainda como preá, preá-da-índia, cobaia, rato chino ou ratinho da índia. Oriundo da América do Sul, seu nome em inglês é ginea pig, uma referência a seu país de berço, a Guiana.

Basicamente, são três tipos de Porquinhos-da-índia domésticos: pelo curto, pelo longo e pelo arrepiado ou transverso. Como você pode notar, a distinção entre um e outro é feita por meio da pelagem.

Esse roedor tende a viver em grupos, geralmente formados por machos, fêmeas e filhotes. É um pet diferente e interessante para quem não deseja criar gato ou cachorro, mas quer um bichinho. As crianças, então, logo ficam encantadas com o preá-da-índia.

O cuidado maior que devemos ter é devido sua fácil reprodução. Por isso, se você não deseja a procriação, é melhor não formar casais e deixar machos e fêmeas juntos o tempo todo.

No entanto, evitar a reprodução excessiva não é apenas uma decisão útil para seus tutores. Emprenhar diversas vezes não é indicado porque costuma fazer mal à saúde das fêmeas.

Só que ele não é um animal solitário, não gosta de viver sozinho; precisa de, no mínimo, mais um amiguinho por perto, de preferência do mesmo sexo.

É importante ainda fornecer suplemento de vitamina C, pois ele não consegue absorvê-la por conta própria. Algumas marcas de rações específicas para Porquinho-da-índia, inclusive, já trazem esta vitamina.

Porquinho-da-índia: conheça melhor este pet ativo e sociável

Esse animal simpático pode medir até 25 cm e chegar a 1 kg, em média (macho). As fêmeas da espécie pesam entre 600 a 900 g e medem até 20 cm.

Assim como ocorre nos hamsters, os dentes desse roedor crescem constantemente ao longo de sua vida, cuja expectativa é de até 5 anos. E, ao nascer, o Porquinho-da-índia é capaz de andar imediatamente.

Outro detalhe interessante é que o cobaia não gosta de passar horas dormindo – prefere renovar suas energias em vários cochilos de dia ou à noite. E ficam mais ativos ao entardecer e ao nascer do sol. Ou seja, são crepusculares.

Atenção: este post tem função de informar. Não substitui acompanhamento veterinário e outros serviços especializados.

Herbívoros, os Porquinhos-da-índia não curtem proteína animal em seu cardápio diário. E mais: a comida deve ter livre acesso, pois a mobilidade intestinal desse roedor é distinta. O bom funcionamento do aparelho digestivo depende bastante da alimentação.

Entre as várias raças de Porquinho-da-índia domésticos, a mais comum por aqui é a de pelos curtos, custando entre R$10,00 e R$30,00. É a mais encontrada e vendida nas lojas de animais.

Enquanto os de pelagem longa são mais raros, e caros também. Raças como silkie, abissínio, sheltie, angorá e peruano são domésticas e provenientes da América Latina. Existem ainda as de origem norte-americana: teddy, coronet, american crested e texel – nenhuma disponível no Brasil.

Hoje, você conheceu mais sobre o gracioso e gentil Porquinho-da-índia; seus hábitos, características e dicas de cuidados. Que tal um desses para ter em casa um companheirão descomplicado, fácil de lidar, hein?

Até o próximo artigo!

 

 

Imagens: Pixabay

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