Algumas são inofensivas; outras representam perigo não só para nós, mas para vertebrados em geral. Entenda hoje quais aranhas são venenosas e o que podem provocar.
Animais invertebrados da classe aracnídeos, as aranhas podem injetar veneno e causar sintomas como dor local e de cabeça, vermelhidão, inchaço e, nos casos mais graves, necrose (morte celular) na pele e óbito.
Claro que as reações dependem de fatores como a espécie de aranha, a quantidade de substância tóxica inoculada e, ainda, as condições do organismo da vítima.
Falando em tipo, veja a seguir quais aranhas são venenosas. A lista traz cinco variedades encontradas em inúmeros cantos do mundo:
1. Aranha da areia (Sicarius sp.) – tem esse nome porque usa os ambientes desérticos para ficar camuflada, habitando especialmente regiões da América do Sul e África, onde vive disfarçada e pronta para fazer suas vítimas.
Sua picada costuma provocar dor, necrose do tecido, lesões e outras complicações, na medida em que o veneno avança pelo corpo, podendo levar à morte. Tudo indica que não existe antídoto específico contra o veneno da aranha da areia, infelizmente.
2. Aranha de costas vermelhas (Latrodectus hasseltii) – é nativa da Austrália, porém, ocorre em distintas localidades do planeta. Os sintomas de sua picada são: dor forte seguida de sudorese; espasmos musculares; vômito, náuseas e taquicardia.
Na web, existe menção a mortes de algumas pessoas até ser encontrada uma vacina contra o veneno da aranha de costas vermelhas. Que bom que acharam!
Seu destaque físico é uma faixa longitudinal vermelha no abdômen. Assim como a viúva-negra, a Latrodectus hasseltii também tem fama de devorar o macho após a cópula.
Quer saber quais aranhas são venenosas? Não perca o que vem logo abaixo!
Quais aranhas são venenosas: conheça mais
3. Aranha rato (Missulena occatoria) – apesar de não ter um comportamento agressivo, seu veneno é poderoso. A boa notícia é que são poucos os casos de acidentes com humanos registrados. Encontrada na Austrália, possui esse nome porque cava tocas para servirem de esconderijo contra predadores e abrigo seguro para seus ovos e filhotes.
4. Armadeira (Phoneutria sp.) – quanto o assunto é agressividade, a aranha armadeira é um exemplo que aracnídeo que é bom a gente não encontrar. A própria postura de ataque dela já dá medo, uma vez que esse animal ergue as pernas frontais para preparar a investida.
Além disso, grande quantidade de seu veneno é capaz de matar uma pessoa. Para você ter uma noção, com 0,006 mg dele, a aranha liquida um rato, por exemplo. Sem falar que a substância tóxica da armadeira pode agir mais rápido do que o de muitas serpentes, sabia?
Não é à toa que esse aracnídeo é considerado o mais perigoso do planeta. O chato é que a Phoneutria sp. é comum no Brasil, onde assume o posto de uma das campeãs de acontecimentos desagradáveis.
Diferentes exemplares desse gênero vivem na América do Sul, sendo que há notificações de mortes de pessoas devido picada da aranha armadeira inclusive aqui em nosso país. Mas, calma, que já existe antídoto contra seu veneno!
5. Marrom (gênero Loxosceles) – é outra do time das não agressivas, porém, com veneno capaz de abater sua vítima. Não é raro alguém ser surpreendido no ambiente doméstico pela presença desse artrópode e sofrer um acidente.
Geralmente, a aranha marrom gosta de ficar escondida dentro de sapatos ou até entre lençóis de cama. Às vezes, a picada dela passa despercebida, enquanto não surgem sinais como bolhas, vermelhidão, ferida e inchaço. Também pode acontecer a necrose, ou seja, a morte do tecido afetado.
Existem cerca de oito espécies do gênero Loxosceles no Brasil. A aranha da foto acima é um exemplo de marrom… Ui!
Atenção: este artigo tem a função de informar; não substitui consultas e/ou tratamento médico especializado. Consulte sempre profissionais capacitados para receber aconselhamento específico para sua condição de saúde, seja ela qual for.
Neste post, você viu quais aranhas são venenosas. Entretanto, lembre-se que elas ajudam a equilibrar populações de insetos; têm importância no ecossistema.
Até breve!
Imagens:
Pixabay
Flickr CCO by Lisa Zins
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