Alfafa para cavalos é uma opção alimentar interessante porque é rica em proteínas, vitaminas e sais minerais. A seguir, você confere os motivos pelos quais essa planta de origem asiática é chamada de “Rainha das Forrageiras”.
Seu nome científico é Medicago sativa. Ela é conhecida por sua nobre composição, que inclui ainda fibras, carotenos, fatores de crescimento, macro e microelementos.
A alfafa é uma forraginosa da família das leguminosas, da subfamília papilonácea. Geralmente, é oferecida aos equinos em forma de feno, uma maneira que facilita tanto o transporte quanto a estocagem.
Ao passar pelo processo de fenação, são retirados 75% do líquido da alfafa, mas as propriedades fibrosas e o valor nutricional original da planta não são perdidos.
A alimentação convencional dos cavalos sempre consistiu em alfafa e aveia. No entanto, a segunda requer achatamento pouco tempo antes de ser oferecida ao animal para que seu potencial nutritivo seja aproveitado ao máximo, para evitar a oxidação dos componentes.
O achatamento da aveia é um procedimento mais trabalhoso e encarece a alimentação. Algo que os criadores de equinos nem sempre estão dispostos a fazer. Portanto, alfafa para cavalos consiste em uma modalidade alimentar com mais qualidade e menos custo, pelo menos no que diz respeito à aveia.
É que, por outro lado, uma das questões é justamente o gasto alto da produção de alfafa, fazendo com que, no Brasil, seu uso seja mais restrito à forragem de equinos de esporte. Dificilmente a planta faz parte da alimentação de outros animais ou é empregada em rações industrializadas.
Já em países como a Argentina, ela é dada ao gado de leite, uma vez que melhora significativamente a qualidade da produção leiteira. E mais: a forrageira favorece a fertilidade e é capaz de permitir um corte de 50% nas rações que complementam a dieta.
Acredita-se que, por aqui, se houvesse uma produção de alfafa mais em conta, uma das consequências seria o barateamento do leite, além, claro, do ganho na qualidade do produto.
Como você pode perceber, a alfafa para cavalos permite outras utilidades que acabam afetando positivamente setores importantes não apenas na vida dos animais, mas na nossa também.
Alfafa para cavalos: conheça melhor sua aplicação
A maneira de alimentar os cavalos não é influenciada somente pelos gastos. O objetivo em termos de corpo do equino conta, e muito!
Por exemplo: gramíneas com ração balanceada ajudam a dar leveza à ossatura do cavalo, assim como a resultar em menos músculos. Quando há associação da alfafa com aveia, a tendência é ter um resultado com melhores ossatura e musculatura.
As dietas dos equinos têm de ser adaptadas à categoria ou atividade do animal. Quanto mais atividade física ele fizer, maior deve ser a demanda de energia.
O consumo de matéria seca precisa ser, no mínimo, de 1% em relação ao chamado peso vivo do cavalo. Entretanto, para que seu trato digestório funcione bem, é imprescindível a ingestão do volumoso. Isso ajuda a prevenir mudanças de comportamento em função de pouca quantidade de fibras no menu do equino.
Por isso, entre diversos nutrientes pesquisados e testados, a alfafa para cavalos é um dos destaques, sendo capaz de atender a várias demandas nutricionais.
Apesar de estar entre as forragens de gramíneas e os concentrados, a alfafa é considerada superior, com vantagens em relação a vitaminas, carotenos, fatores de crescimento e lactação.
Um motivo extra para o sucesso do vegetal é sua grande aceitação, fazendo com que seja a comida ideal para os equinos. Para os animais em fase de manutenção, a planta tende a corresponder a 40% de seu único alimento.
Alfafa para cavalos é, sem dúvida, uma opção de grande valor nutricional. A “Rainha das Forrageiras”, pelo jeito, tem tudo para manter sua majestade por um bom tempo.
Até a próxima!
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