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Malassezia canina: causas, sintomas e tratamento

Seu cachorro tem coceira frequente em certa parte do corpo, mas você não sabe o que está causando isso? Pode ser Malassezia, embora sarna ou alergia seja a resposta mais comum porque também provoca incômodos na pele. Entenda melhor nos parágrafos a seguir!

Os sintomas da Malassezia canina variam de acordo com a localização da dermatite. No geral, incluem, além da coceira, irritação na pele, vermelhidão local, crostas, secreção nos ouvidos, descamação, hiperpigmentação e perda de pelos.

Em quadros mais severos, o pet pode apresentar ainda depressão, falta de apetite e emagrecimento. Alguns dos sinais clínicos podem confundir, porém, a Malassezia é diferente das alergias e da sarna, por exemplo.

Aproveito para destacar que somente um veterinário poderá diagnosticar e tratar corretamente seu animal. O QC Animais apenas pretende informar aqui algo que possa deixar tutores mais atentos e, assim, procurar ajuda mais rápido, ok? Recado dado, vamos continuar!

A Malassezia é uma doença desencadeada por fungos, micro-organismos que vivem naturalmente nos cães, principalmente nas orelhas.

Na maioria dos casos, o fungo da Malassezia canina não traz desconfortos. O problema é quando a multiplicação dele sai do controle, levando à dermatite. E ele gosta de substâncias produzidas na pele, além de preferir as regiões úmidas para se alojar.

Trata-se de uma enfermidade relativamente comum e que ocorre mais no verão e outono, épocas de maior umidade. Outros fatores que contribuem: dobras de pele, obesidade, uso indiscriminado de antibióticos e corticoides, inflamação no ouvido, enfraquecimento do sistema imunológico.

Normalmente, a Malassezia é uma doença secundária em relação a várias outras, tais como alergias, hipotireoidismo, doença de Cushing e patologias que comprometem as defesas do organismo.

Quando a proliferação do fungo acontece, gera muita coceira, sendo que esta acaba danificando a pele. O que, infelizmente, pode acontecer com todos os cachorros, independentemente de raça, sexo ou idade.

No entanto, algumas são mais predispostas a desenvolver o mal, entre elas maltês, collie, pastor alemão, poodle, basset hound, dachshund e chihuahua.

E a doença não é exclusividade dos cães; os gatos também podem apresentar Malassezia, embora a incidência neles seja menor. Geralmente, a enfermidade afeta mais persas e felinos com problemas de imunidade.

As zonas mais atingidas costumam ser, além da pele e ouvidos, a região entre os dedos, reto, virilha, boca, focinho, pescoço ventral, axilas e ao redor no ânus.

Malassezia canina: cura e prevenção

O tratamento da Malassezia no cachorro requer uso de shampoos, cremes e loções, para situações nas quais a dermatite é localizada. Nos quadros mais severos ou de infestação generalizada, às vezes é necessário administrar remédios sistêmicos como cetoconazol e fluconazol, entre outros que o veterinário julgar adequados.

Na presença de infecções bacterianas secundárias, é possível que o médico prescreva antibióticos também. O importante é combater o desequilíbrio no sistema imunitário do cachorro e, consequentemente, inibir a proliferação de fungos.

Em cerca de duas semanas de tratamento, o animal pode apresentar melhora significativa. Entretanto, é bom destacar que tutores não devem oferecer qualquer medicamento ao pet por conta própria, uma vez que isso é capaz de provocar uma intoxicação, levando o animal a óbito.

Quanto à prevenção da Malassezia, a principal dica é higienizar regularmente seu amigão. Dessa maneira, ele ficará livre de vários males, e mais feliz, claro!

Aviso: a presença de um ou mais sinais descritos neste artigo não quer dizer, necessariamente, que seu animal de estimação esteja com Malassezia. Este post tem a função de informar. Não substitui consultas e tratamentos com veterinário e outros cuidados. Consulte sempre um profissional especializado.

Até o próximo artigo!

 

Imagens: Pixabay

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