A Insolação em Gatos pode ocorrer quando eles ficam expostos por tempo prolongado a altas temperaturas. O problema é que nem sempre é fácil percebê-la. Mas o post de hoje traz dicas para ajudar!
Antes, porém, é importante dizer que a condição chamada de insolação é uma “síndrome de lesão de todos os órgãos”. Também conhecida como golpe de calor, ela provoca o aumento significativo do aquecimento interno.
Com isso, o animal perde a capacidade de controlar sua própria temperatura – e, assim, se não houver uma ação eficaz do tutor e/ou veterinário, o resultado da Insolação em Gatos pode ser grave, até fatal.
A Insolação em Gatos depende tanto do tempo no qual o animal ficou exposto ao calor quanto dos graus de atingidos dentro do corpo dele. E os sintomas variam de acordo com a progressão dos danos.
Acredita-se que as lesões internas podem ser produzidas a partir de 42,8ºC (temperatura retal). Porém, com somente 40,5ºC elas também têm probabilidade de acontecer.
A rapidez no diagnóstico da Insolação em Gatos faz, em certos casos, a diferença entre a vida e a morte desses animais. Para minimizar o risco de complicações severas, conheça os sinais mais evidentes do excesso de sol no seu amigo peludo:
1. Alteração na respiração – uma das principais evidências da Insolação em Gatos é a respiração ofegante, rápida, angustiada. Aliás, é bom destacar que a função respiratória é um mecanismo fundamental na regulação da temperatura do corpo de gatos e cachorros.
É através dela que esses animais dissipam calor por evaporação, pois os mecanismos que controlam a temperatura nos pets são menos eficazes que os nossos.
2. Língua vermelha brilhante e saliva pegajosa – também podem ser indícios de Insolação em Gatos.
3. Depressão.
4. Debilidade, fraqueza.
5. Enjoos, vômitos (com ou sem sangue).
6. Diarreia e distúrbios digestivos.
7. Estado de coma – é considerado o último estágio do processo em um quadro grave de Insolação em Gatos.
Geralmente, a primeira fase da Insolação em Gatos ocorre com presença de estado ofegante, maior produção de saliva, elevação da frequência cardíaca e mucosas congestivas (excesso de fluidos), além de hiperatividade e excitação.
Na segunda fase, a tendência é acontecer aumento na frequência respiratória, alteração nas pupilas; surgimento de sangue nas fezes ou no vômito e palidez nas mucosas.
Já na terceira fase da Insolação em Gatos costumam surgir: convulsão, desmaio, coma; mucosas cianóticas (azul/lilás), pequenos pontos vermelhos pelo corpo, embolia, tremor e hemorragia.
Aviso: a presença de um ou mais sinais descritos neste artigo não quer dizer, necessariamente, que seu animal de estimação esteja com insolação. Este post tem a função de informar. Não substitui consultas e tratamentos com veterinário e outros cuidados. Consulte sempre um profissional especializado.
Além da respiração como forma de dissipar o calor através da evaporação, os felinos fazem isso também por meio da pele, mais precisamente das áreas do corpo sem pelos, principalmente a barriga.
Insolação em gatos: primeiros socorros
1. A primeira medida após os sinais iniciais de Insolação em Gatos é tirar do animal área de calor – imediatamente!
2. Enquanto o bichano é levado com urgência ao médico, é essencial tentar baixar a temperatura de seu corpo. A dica é molhar o gato com água fria. Contudo, principalmente nos filhotes, convém não aplicar água fria demais.
A normalização da temperatura deve ser progressiva, ou seja, ela não deve descer rapidamente. Se for possível, tente medi-la pelo reto a cada cinco minutos.
3. Outra ação que pode colaborar é melhorar a circulação de ar em torno do felino com ajuda de um ventilador.
4. Por fim, mesmo que o gato pareça totalmente recuperado, não deixe de levá-lo a uma clínica para que o veterinário possa verificar se houve desidratação, entre outros problemas.
Até o próximo artigo!
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