O cinto de segurança para gato é um item indispensável, pois, assim como o nosso, ele ajuda a manter o corpo protegido de freadas repentinas ou manobras de emergência. Além disso, existe a questão da lei de trânsito… Descubra os detalhes sobre o tema lendo este artigo até o fim!
Não é raro ver pets soltos nos veículos, uma vez que a maioria dos tutores não usa cinto de segurança para gato ou cachorro. Na verdade, muita gente não entende porque o acessório é tão importante – e ainda alega que o animal fica incomodado ao ficar preso ao automóvel.
Outro argumento comum para não utilizar cinto de segurança para gato é que a viagem é breve. Porém, mesmo que o motorista seja muito habilidoso, não está livre de situações perigosas. E se o bichano estiver solto, pode sofrer graves ferimentos e até morrer.
Quando há uma batida ou freada brusca, a inércia joga o animal de um lado para outro dentro do carro, podendo provocar lesões nele e nas pessoas ao redor. Em colisão a 50 km/h, por exemplo, um pet com 10 kg passa a pesar 250 kg.
Ou seja, não usar cinto ameaça o bem-estar de humanos e bichos. Sem falar que o condutor tende a voltar sua atenção ao felino para ver o que ele está fazendo. Então, aumenta a chance de causar acidentes.
Como se não bastassem todos estes motivos, existe uma legislação no Código de Trânsito Brasileiro (CBT) que regulamenta o transporte de animais dentro de veículos. Embora o CBT não coloque como obrigatoriedade, o cinto de segurança para gato e outros pets é altamente recomendado.
Quem não obedecer às regras é penalizado da seguinte forma: o artigo 252 diz que “Dirigir o veículo transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas” gera multa de R$ 86,13 e quatro pontos na carteira de habilitação.
E mais: é infração grave, com multa de R$ 127,69 e cinco pontos na carteira, “Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes externas do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados”, segundo o Artigo 235.
Para completar, existe também o Artigo 169, no qual “Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança” gera multa de R$ 53,20 e três pontos na carteira.
Cinto de segurança para gato: como funciona
Um cinto de segurança para animais é, basicamente, uma coleira peitoral com adaptação para ser presa no encaixe de nossos cintos. Dessa maneira, o bicho fica preso ao banco, fazendo apenas os movimentos necessários para ter conforto, como sentar ou deitar.
E o principal: em caso de arremesso para fora das janelas, contra outras partes do veículo ou pessoas, ele está seguro. A estratégia é adotada principalmente para cães porque eles estão mais acostumados às coleiras, mas nada impede que os felinos aproveitem esse método.
Uma das dificuldades é que alguns bichanos ficam ariscos demais ao serem presos ao cinto. Geralmente, os que já usam coleiras ficam mais tranquilos. Por isso, o mais recomendável é transportar os gatos em caixas apropriadas, que atendam às necessidades deles.
As caixas de transporte permitem que o animal fique em pé e faça manobras dentro dela. Se você não tem uma, basta conferir outro post aqui do blog que ajuda a escolher. Depois dá uma olhada lá!
Com a caixa certa, é possível prender o cinto de segurança para gato, aumentando a proteção e proporcionando tranquilidade a todos, independentemente do tamanho do percurso. Para dar uma voltinha perto de casa ou fazer uma viagem longa, entre outras saídas, não abra mão desse acessório!
Como você viu neste artigo, é essencial ficar atento às normas do Código de Trânsito Brasileiro, seja para levar seu animal de estimação ao veterinário ou aproveitar horas de lazer. Além de ser infração de trânsito, transportar bichos domésticos irregularmente põe em risco a vida deles.
Para evitar surpresas desagradáveis, não faltam opções, entre elas cintos, caixinhas e cadeirinhas. O cinto de segurança para gato ou cão é encontrado na maioria dos pet shops brasileiros, com preços que variam de acordo com o tamanho do animal. Se você ainda não tem um, que tal aproveitar e garantir o seu?
Até breve!
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