O Manx é do tipo de gato que normalmente não recusa uma brincadeira de pega-pega, entre outras com sua pessoa preferida da casa. Esse bichano considerado destemido também costuma seguir seu tutor por todos os cantos. Confira estas e demais características dele no artigo de hoje!
Se você alcançar o posto de humano predileto dele, é bastante provável que tenha uma “sombra” extra a cada movimento.
No entanto, embora concentre sua afeição em um, o sossegado Manx é daquele que se dá bem com todos, oferecendo uma adorável companhia por cerca de 9/13 anos – sua expectativa de vida, sendo que essa raça demora aproximadamente 5 anos para chegar à completa maturidade.
Tranquilo e equilibrado, esse felino gosta de crianças de uma forma que, se a brincadeira delas for mais intensa, ele tende a sair de perto, em vez de usar as garras. Ou seja, raramente perde a paciência!
Por causa de seu temperamento, é considerado um ótimo pet para diferentes perfis de tutores, famílias com outros animais de estimação, solteiros, gente que nunca teve um gato. Enfim, ele costuma ter boa adaptação a ambientes e hábitos distintos, inclusive nas mudanças de estilo de vida.
Ainda sobre as brincadeiras, o Manx gosta delas e, muito inteligente, aprende a acessar lugares que possuem algum atrativo. Também demonstra espírito caçador, uma particularidade explicada pela alimentação de seus ancestrais, à base de roedores, durante séculos.
O felino da raça Manx pode ainda escolher um cantinho alto, uma prateleira ou armário, por exemplo, para observar tudo lá de cima com toda a calma. No geral, é um gato quieto, porém, quando deseja, é bastante vocal.
Manx: visual e origem
Os pelos do Manx são densos, curtos e duplos, podendo ser aceitos em qualquer padrão ou cor. Também existe uma variedade com a pelagem semilonga que é chamada de cymric, tratada como uma raça individual.
Manx é uma das 7 raças oficialmente validadas de gatos sem rabo – total ou parcialmente. Há uma subdivisão da espécie, conhecida como stumpy, que conta com cauda muito pequena (não deve passar de 3cm); e outra, a rumpy, sem cauda alguma, mas com um orifício no final da coluna vertebral.
Tudo indica que a ausência de cauda longa ocorre em função de uma mutação provocada por um gene dominante. Todavia, o que não falta mesmo é lenda sobre o assunto. Uma delas conta que o Manx perdeu o rabo quando a porta da Arca de Noé foi fechada.
Além desse relato bíblico, que é uma das histórias mais populares, alguns afirmam esse felino é resultado da união de gatos e coelhos. Entretanto, o mais provável é que a raça surgiu na ilha de Man, no Mar da Irlanda, a partir da tal mutação que citei acima.
E mais: um bichano de aparência parecida teria sido mencionado por japoneses, chineses e russos, reforçando a teoria de que a origem dele aconteceu no Oriente Médio, e que a raça Manx teria chegado à Europa com ajuda de navegadores espanhóis.
De qualquer modo, a raça foi reconhecida na década de 1930 pela Federação Internacional Felina (FIFe) e a Cat Fancier Association (CFA).
Por causa da aparência compacta, arredondada e volumosa, o Manx parece rechonchudo. Sua cabeça é larga, robusta; o nariz, médio, sem sinal de quebra ou estilo arrebitado, e com grandes bigodes logo abaixo.
Já os olhos, redondos e discretamente oblíquos, também são generosos no tamanho. E trazem cores em sintonia com a pelagem, além de brilho. Para compor o visual desse pet gracioso, orelhas médias de pontas arredondadas e dispostas com boa separação.
É claro que o rabo (ou a falta dele) é a grande marca registrada desse bichano. Contudo, o Manx traz outro traço relevante: assimetria nas extremidades, onde as patas posteriores são mais longas do que as anteriores.
O resultado disso é que o felino lembra o movimento de um coelho quando corre. Dá até para imaginar a fofura, concorda?
Até o próximo artigo!
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