Câncer de mama em gatas – ou qualquer outro tipo da doença – não é hoje, necessariamente, fatal. Quando diagnosticada em estágio inicial, a enfermidade tem altas chances de cura e sobrevivência.
Veja neste artigo como o Câncer de mama em gatas age, os tratamentos e a prevenção. Vem comigo!
Quando as células começam a se multiplicar de maneira incontrolável, formam um aglomerado, ou seja, um tumor – que pode ser benigno ou maligno.
Tumor é um conjunto (de milhões de células) capaz de prejudicar o ideal funcionamento dos órgãos, comprometendo a saúde, neste caso, dos felinos. Por isso, deve ser tratado logo que for detectado. Se tumores malignos aparecem nas glândulas mamárias das fêmeas, trata-se do Câncer de mama em gatas.
Os nódulos nas mamas são os mais frequentes nos animais de estimação, afetando cerca de 0,2% das gatinhas e cadelas, e sendo aproximadamente metade deles malignos. Isto é, são aqueles com maior possibilidade de serem espalhados para outras partes do corpo.
Grande parte dos tumores de mama ocorre como nódulos, mas nem sempre há aumento da glândula. Então, em geral, o diagnóstico de malignidade ou não da proliferação irregular das células acontece apenas depois de exame microscópico das lesões.
O Câncer de mama em gatas, ou seja, os tumores malignos, são subclassificados de várias formas… de adenocarcinomas, carcinomas, sarcomas ou tumores mistos.
Câncer de mama em gatas: tratamento e prevenção
Se o Câncer de mama em gatas ou qualquer outro é diagnosticado, é indicado realizar exames para conhecer a evolução da doença.
Os testes podem incluir radiografias do abdômen e tórax, além de ecografia abdominal. Infelizmente, nem sempre é possível detectar nódulos quando eles são inferiores a 0,5 cm, aproximadamente.
É necessário avaliar se houve metástase, quando as células tumorais vão para outros pontos, e o grau dela. O Câncer de mama em gatas, normalmente, apresenta metástases nos pulmões e linfonodos.
Quanto ao tratamento de tumores nas mamas das felinas, a cirurgia é um deles, e serve para os nódulos benignos ou malignos, que não tenham ido para demais órgãos ou estruturas.
A maioria dos tumores benignos é curada por cirurgia. E cerca de metade dos malignos também é, mas quando a remoção acontece antes de as células tumorais migrarem.
Em geral, nódulos com mais de 3cm e grau maior têm 70% de probabilidade de recorrência no período de um ano; enquanto os tumores pequenos e com menor nível de malignidade costumam possuir recorrência de 30% no mesmo tempo.
Em relação ao protocolo de quimioterapia efetivo para Câncer de mama em gatas, ele é aplicado quando a enfermidade não pode ser combatida através do procedimento cirúrgico. Em alguns casos, é preciso usar as duas opções, ou seja, cirurgia e quimioterapia auxiliar.
Na verdade, o tratamento do Câncer de mama em gatas é agressivo e multimodal. Com a cirurgia, geralmente é feita a remoção total dos dois grupos mamários.
Contudo, o ideal é agir de maneira preventiva quando o tema é Câncer de mama em gatas. Neste sentido, é importante destacar a necessidade de esterilizar a felina (ovário-histerectomia), de preferência em idade jovem, ainda que o procedimento não elimine por completo o perigo.
Quando o animal não é criado para fins reprodutivos, aconselha-se a esterilização precoce, devido risco de ocorrência de tumores mamários ser de aproximadamente 0,05% nas gatas esterilizadas antes do primeiro cio. Entre o primeiro e o segundo, a probabilidade sobre para 8%; já após o segundo cio é, em média, de 26%.
Outro fator que pesa é o uso de anticonceptivos hormonais. Pílulas e injeções contra o cio aumentam significativamente a possibilidade de desenvolvimento do Câncer de mama em gatas. Portanto, eles devem ser evitados.
Atenção: este post tem função de informar. Não substitui acompanhamento veterinário e demais serviços especializados.
Até o próximo artigo!
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