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Displasia coxofemoral em gatos: sintomas e tratamento

Dificuldade para levantar, sentar, andar; manqueira com uma das pernas traseiras. Estes podem ser sinais de uma displasia coxofemoral em gatos. Entenda o que é isso, quais os outros sintomas e tratamentos.

Seu gato está hesitante para saltar, tem miado mais e ficado muito quieto, fora do jeito habitual dele? Talvez esteja sofrendo de displasia coxofemoral.

É comum um felino acometido pela doença sentir dor na articulação do quadril. O que não é frequente é o tutor perceber isso, pois, os bichanos são mais silenciosos, disfarçam melhor seus desconfortos do que os cães.

Dificilmente, um gato manca de dor na articulação, como os cachorros. Às vezes, os sintomas da displasia coxofemoral em gatos aparecem somente depois de um trauma.

A displasia coxofemoral em gatos é um dos três principais problemas que costumam afetar os felinos, junto com a luxação da patela e a cardiomiopatia hipertrófica. Os bichanos da raça bengal, por exemplo, são os mais atingidos por estas condições.

Mas, afinal, o que é displasia coxofemoral em gatos? É um mal degenerativo hereditário. É um fator genético herdado dos pais, porém, os genes atuantes nesse processo são desconhecidos. Só que fatores como a obesidade podem piorar o quadro, agravando a dor nos animais predispostos.

Para você entender melhor: o fêmur (osso da coxa) conta com uma articulação que faz a ligação com o acetábulo do quadril. O nome dessa estrutura é articulação coxofemoral.

O formato de bola da cabeça do fêmur e o aspecto côncavo do acetábulo compõem um conjunto perfeito – em estados normais. A displasia coxofemoral em gatos acontece quando há uma deformidade impedindo o encaixe ideal, e levando o animal a mancar. Isso pode causar inflamação e dor, frequentemente nos dois lados do quadril.

Aviso: a presença de um ou mais sinais descritos neste artigo não quer dizer, necessariamente, que seu animal de estimação esteja com displasia coxofemoral. Este post tem a função de informar. Não substitui consultas e tratamentos com veterinário e outros cuidados. Consulte sempre um profissional especializado.

É importante, logo que você observar os sintomas, procurar ajuda, uma vez que o tratamento precoce inibe a progressão rápida da patologia. Ela tende a piorar com o tempo e afeta mais os gatos idosos.

Então, não é raro ficar difícil de o tutor perceber o problema. Afinal, o envelhecimento leva o bichano a ficar mais parado, subir menos nas coisas.

Mesmo com características de um processo natural como a idade avançada, é recomendável levar o animal ao veterinário. Principalmente para evitar piora e necessidade de cirurgia.

Displasia coxofemoral em gatos: diagnóstico e tratamento

Ao tocar o animal, o veterinário poderá notar uma crepitação na área do quadril, limitação de movimento, dor, agressividade durante a consulta, e indícios como “puxar” a perna.

Além da avaliação física, é essencial que o animal passe por uma radiografia do quadril e lombar, pois este é o exame mais apropriado para confirmar a displasia coxofemoral em gatos e, ainda, descartar outras doenças.

Depois dos exames, o médico poderá prescrever analgésico, anti-inflamatório, regeneradores de cartilagem e, em alguns casos, até um procedimento cirúrgico. Ah! O repouso por duas semanas ou mais também faz parte do tratamento.

Em alguns casos, a fisioterapia na água é recomendada, embora a maioria dos gatos rejeite essa ideia. Mas a técnica ajuda fortalecer a musculatura sem sobrecarregar as articulações. No começo, podem reclamar, porém muitos acabam gostando de entrar na piscina!

O tratamento de displasia coxofemoral em gatos obesos requer dieta, porque os quilos extras forçam as estruturas, agravando a inflamação e o desconforto.

Consulte um médico de sua confiança e mantenha o acompanhamento do seu amigo peludo em dia!

Até o próximo artigo!

 

Imagens: Pixabay

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