Um parasita chamado giárdia causa uma doença que afeta o intestino. Se não for tratada direitinho, a giardíase em gatos pode trazer sérias consequências. É só continuar lendo este artigo para conhecer os detalhes…
Problemas intestinais, nos humanos ou bichos, devem ser cuidados com atenção, pois atingem um órgão importantíssimo na manutenção da saúde como um todo.
Veja o caso da giardíase em gatos, por exemplo… Com o tempo, o intestino vai sendo deformado por ela, não cumprindo mais sua função. Resultado: o bichano não tem como absorver gorduras e vitaminas do jeito certo.
A contaminação que atinge o intestino delgado é capaz de alcançar o intestino grosso e debilitar o aparelho digestivo do animal, quando não combatida logo.
Trata-se de uma doença grave em filhotes e gatos jovens, uma vez que causa forte desidratação, além de perda de apetite e letargia. Os bebês podem apresentar diarreia aguda logo depois de serem infectados com o parasita.
Giardíase em gatos: como desconfiar que seu animal pode tê-la
Conheça os principais sinais de que o parasita Giardia spp. pode estar no seu gatinho:
- Diarreia – a giardíase em gatos costuma provocar evacuações abundantes, inesperadas e líquidas. Se isso acontecer, faça com que seu pet beba muita água, para não ficar desidratado.
- Fadiga – apatia, falta de vontade de brincar ou sair da cama são possíveis sintomas da giardíase em gatos. Fique atento a cansaço intenso até para fazer os menores movimentos.
- Gases – a flatulência tende aumentar, e o mau odor também.
Perda de apetite – é um dos sinais mais evidentes de que algo errado está acontecendo. Quando o felino não quiser comer, ofereça ração úmida a ele, pois ela é mais apetitosa. Persistindo o problema, leve o animal ao médico o quanto antes. - Vômito – a giárdia destrói o aparelho digestivo do bichano aos poucos, levando à maior ocorrência de distúrbios no estômago e vômito.
Aviso: a presença de um ou mais sinais descritos neste artigo não quer dizer, necessariamente, que seu animal de estimação esteja com giardíase. Este post tem a função de informar. Não substitui consultas e tratamentos com veterinário e outros cuidados. Consulte sempre um profissional especializado.
Giardíase em gatos: principais formas de transmissão
- Fezes – o gato pode contrair a giardíase se farejar as fezes contaminadas de outro felino ou se pisar no cocô infectado e, em seguida, lamber as patas.
- Contato direto com um animal contaminado pelo parasita é uma maneira de ser afetado pela giardíase felina. O transmissor pode ou não morar na mesma residência. E mais: observar se o seu bichano tem o hábito de lamber outros gatinhos, e impedir isso!
- Água contaminada – quando o gato bebe água de recipientes ou poças que ficou parada por um longo período, corre o risco de contaminação, não somente com a giárdia, mas também com várias outras doenças.
- Higiene – apesar da autolimpeza famosa entre os gatinhos, um passeio na rua pode sujar o animal de um jeito que dificulta a limpeza por conta própria. O ideal em situações assim é dar um banho para retirar a sujeira mais pesada.
Antes de ir, é bom destacar que gatos portadores da síndrome de imunodeficiência felina ou leucemia são mais propensos a sofrer de giardíase porque as defesas de seu organismo são mais baixas.
A debilidade geral do corpo dos gatos idosos também facilita o surgimento da doença. Já os muito pequenos, geralmente são infectados quando não recebem todas as vacinas obrigatórias.
Por último – e não menos importante – saiba que, se o seu amigo peludo for contaminado pela giardíase em gatos, existem remédios específicos para eles. Com o tratamento adequado e uma higiene cuidadosa, ele pode ficar recuperado em pouco tempo.
Até breve com mais conteúdo sobre animais!
Imagens: Pixabay
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