É raro, mas o Hipotireoidismo em gatos pode acontecer. E hoje você vai entender o que é essa doença, suas causas, sintomas e tratamentos. Para ajudar a manter o bem-estar do seu pet sempre em dia! Vamos lá!
Tanto nos animais quanto nos humanos, existe uma glândula endócrina chamada tireoide. Quando seu “trabalho” fica mais lento (hipofunção), o metabolismo também é alterado.
O Hipotireoidismo em gatos é uma enfermidade causada pela deficiência dos hormônios produzidos pela glândula tireoide: tiroxina (T4) e tridotironina (T3). Eles atuam no metabolismo da maioria dos órgãos.
As causas dos prejuízos na secreção destes hormônios podem ser: alteração no mecanismo hipotálamo – hipófise, popularmente conhecido como “eixo regulador”; falta de desenvolvimento da tireoide; atrofia das glândulas e/ou tumores.
As duas primeiras hipóteses são consideradas casos de hipotireoidismo primário. Contudo, no hipotireoidismo secundário, o que ocorre é um distúrbio na síntese dos hormônios da tireoide, sendo este causado por algum problema no funcionamento dos hormônios responsáveis por seu controle.
Normalmente, a razão do Hipotireoidismo nos felinos é uma doença autoimune, que leva o sistema imunológico a atacar o próprio organismo. Resultado: a tireoide não consegue produzir e secretar seus hormônios adequadamente.
Quando a baixa função da tireoide ocorre, leva à diminuição da chamada taxa metabólica, que significa queda na velocidade do funcionamento das células.
Os motivos da Hipotireoidismo em gatos podem até variar um pouco quando comparados aos dos humanos e cães. Porém, o que não muda é problema principal que essa condição provoca, isto é, a diminuição na secreção hormonal.
A escassez dos hormônios estão por traz do desequilíbrio em diferentes partes do organismo dos bichanos. Com isso, podem surgir vários sintomas de Hipotireoidismo em gatos. Confira alguns deles:
- Alterações dermatológicas como: falta de pelo ou pelo com aspecto ruim; coceira excessiva na cabeça e extremidades, seborreia, aumento de edema (como inflamação), hiperpigmentação em certas áreas do corpo. Elas são mais frequentes em cães, todavia, o Hipotireoidismo em gatos também é capaz de provocar estes tipos de modificações.
- Aumento de peso e/ou obesidade sem mudanças significativas na alimentação do animal.
- Confusão, depressão, estado mórbido (estupor), intolerância ao mover-se, entre outras alterações neurológicas.
- Debilidade, falta de ânimo para brincar ou caminhar; atrofia de extremidades no nível muscular.
- Diminuição de batimentos cardíacos ou outras anomalias no coração.
- Disfunções na reprodução, tais como infertilidade, cios mais longos, redução do interesse sexual e grande atrofia dos testículos.
Estes são alguns dos “sinais de alerta” que tendem a acompanhar o Hipotireoidismo em gatos. São indícios fáceis de observar e medir. Para que você, tutor, possa levar o animal ao médico e verificar o que está realmente acontecendo com ele.
Aviso: a presença de um ou mais sinais descritos neste artigo não quer dizer, necessariamente, que seu animal de estimação esteja com Hipotireoidismo. Este post tem a função de informar. Não substitui consultas e tratamentos com veterinário e outros cuidados. Consulte sempre um profissional especializado.
Hipotireoidismo em gatos: diagnóstico e cuidados
O diagnóstico do Hipotireoidismo em gatos depende de avaliação clínica com direito a um rastreio geral das condições de saúde, incluindo exame de sangue para verificar os hormônios da tireoide e outros itens da bioquímica.
A ideia é checar se o teste de laboratório aponta para mais alguma coisa, além do mau funcionamento da glândula. É essencial conhecer bem o tipo de hipotireoidismo para enfrentar a doença do jeito certo, ou seja, adequando o tratamento.
Um deles é suplementando com hormônios sintéticos, na intenção de regular os níveis. Em geral, são tratamentos que devem prosseguir para a vida toda. E existem alternativas naturais que podem evitar um aumento de dose em pouco tempo.
Confirmado o hipotireoidismo em gatos, é preciso começar logo o tratamento para evitar lesões e, em algumas situações, a morte.
Espero que este artigo possa ajudar você a tomar as providências, e manter a qualidade de vida e a longevidade do seu gato.
Até breve!
Imagens: Pixabay
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