Uma criaturinha quase impossível de ser notada provoca uma série de sintomas e deixa nossos peludinhos desconfortáveis. A sarna em gatos é uma doença de pele que ataca felinos domésticos de todas as raças e idades. Veja sintomas, tratamento e prevenção lendo este post até o fim!
O parasita que vive na superfície de um corpo ou organismo (ectoparasita) da sarna é microscópico; e pode afetar espécies distintas, inclusive a nossa. Encontrado no mundo inteiro, é transmitido por contato – e geralmente é fácil de ser identificado e combatido.
Na realidade, existem vários gêneros de sarna, decorrentes de diversos tipos e subtipos de ácaros. Alguns cavam verdadeiros túneis na pele do animal e dela tiram seu alimento; já outros ficam no exterior para consumir a queratina.
As sarnas mais frequentes nos pets são:
- Demodécica (“sarna negra”) – é provocada pelo ácaro Demodex Cati; ocorre especialmente em cães (Demodex Canis), contudo, eventualmente pode aparecer em gatos.
- Notoédrica – é uma sarna que só aparece nos gatos, produzida pelo Notoedres Cati.
- Otodéctica (ou das orelhas) – o responsável por ela é o ácaro Otodectes Cynotis. Ocasionalmente, infecta os cães também.
- Queiletielose – às vezes, é confundida com caspa. Porém, um olhar mais atento pode perceber os ácaros Cheyletiella Spp em movimento. É uma sarna típica de felinos, mas os cachorros podem ser afetados por ela. Tudo indica que a sarna queiletielose é única que pode ser passada dos pets para os humanos, sendo sua infecção mais ligeira.
Os sintomas também variam conforme o ácaro. No caso dos gatos, os comuns são:
1. Coceira exagerada – cabeça e orelhas são as partes mais acometidas pela sarna em gatos. A coceira excessiva leva os bichanos a lamber intensamente as áreas sensibilizadas.
A sarna em gatos, quando atinge as orelhas, tende a afetar o interior dos ouvidos, resultando na produção de uma grande quantidade de cera escura. Além de otite, isso pode provocar, em situações extremas, hemorragias e até perfuração do tímpano.
2. Feridas e crosta – devido coceira e lambidas de modo descontrolado, formam-se feridas e crostas que podem ficar infectadas rapidamente.
3. Inquietação – a sarna em gatos faz com que eles não consigam relaxar. Os ácaros causam mal-estar, então, os animais têm dificuldade para deitar, ficar quietos.
4. Queda de pelo nas regiões prejudicadas pela sarna em gatos.
5. Vermelhidão e inflamação acompanhadas de escamação e eczema da pele.
Aviso: a presença de um ou mais sinais descritos neste artigo não quer dizer, necessariamente, que seu animal de estimação esteja com sarna. Este post tem a função de informar. Não substitui consultas e tratamentos com veterinário e outros cuidados. Consulte sempre um profissional especializado.
E mais: apesar de ser uma condição relativamente simples de tratar, como você viu nos sintomas, ela pode evoluir para algo mais sério, como uma infecção, se não for controlada. Por isso, é muito importante seguir direitinho o que o veterinário prescrever.
Sarna em gatos: contágio, cura e prevenção
O simples contato com outro animal infectado ou, ainda, com algum objeto dele, leva ao contágio da sarna em gatos. A principal forma de prevenir o mal é ficar atento à interação com outros bichos mais propensos ao problema.
É o caso, por exemplo, de felinos que têm mais contato com o exterior, quem vivem dentro e fora de casa, além, claro, daqueles que já estiverem doentes. Estes últimos devem ser isolados até serem curados.
Também é recomendável desinfetar camas, mantas, comedouros, brinquedos e demais itens que possam ter sido infectados com ácaros.
Há hoje uma série de produtos destinados à prevenção e/ou tratamento de doenças causadas por ectoparasitas ou parasitas externos. Eles são encontrados em lojas especializadas ou clínicas veterinárias. Converse com um médico de sua confiança e descubra como evitar a sarna em gatos!
Até breve…
Imagens: Pixabay
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