A Diabetes em gatos geralmente afeta animais idosos, mas também pode acontecer nos jovens. Entenda hoje suas causas, sintomas e tratamentos. Vamos lá!
Diabetes mellitus é um tipo comum em gatos e ocorre por causa de deficiência na produção de insulina pelo pâncreas. Lembrando que a insulina é um hormônio encarregado de pegar a glicose no sangue e transformá-la em energia.
Acredita-se que haja uma predisposição genética para a Diabetes em gatos, mas ela tende a atingir principalmente bichanos obesos e idosos. A doença se manifesta especialmente nos machos, e depois de seis anos de vida.
A obesidade é um dos principais fatores de risco porque existe uma tendência de os animais (inclusive os racionais) muito acima do peso terem mais insulina na corrente sanguínea do que o normal.
Mas existe também a doença endócrina conhecida como acromegalia, causada pela secreção exagerada do hormônio do crescimento, que é apontada como fator de risco.
Uma vez instalada a Diabetes em gatos, produzindo menos insulina do que deveriam, os bichinhos passam absorver vitaminas e proteínas importantes para sua nutrição, além de carboidratos que acabam se transformando em glicose, entre outros açúcares.
Com a carência do hormônio, a glicose acaba se instalando no sangue e provocando hiperglicemia. Trata-se de uma enfermidade que vem crescendo no mundo animal também, seja do tipo 1 ou 2.
É um problema tão grave nos felinos quanto nos humanos, sendo as causas e sintomas da Diabetes em gatos os mesmos que surgem em nós. E um deles, o excesso de peso, pode ser sintoma e causa.
Prestar atenção no sobrepeso do animal e demais consequências da Diabetes em gatos é vital para que o felino não desenvolva uma fraqueza extrema, entre em coma ou até morra. O tratamento deve ser feito o quanto antes.
Diabetes em gatos: sintomas e controle
As consequências de não detectar a Diabetes em gatos são várias. Entre elas, ganho de peso, desidratação e depressão grave. Por isso, fique atento caso seu pet apresente:
- Aumento da sede e da produção de urina (sintomas mais frequentes e visíveis)
- Catarata, apesar desta condição ocorrer mais em cães do que em gatos
- Emagrecimento ou aumento de peso com polifagia (sensação incontrolável de fome notada em certas enfermidades)
- Fraqueza
- Infecção do trato urinário
- Mau hálito – consequência de um processo metabólico: cetose (por déficit de carboidratos, cetonas e outros compostos são liberados no sangue e na urina)
- Perda de pelos
Os sintomas descritos acima são resultantes da incapacidade do gato de usar glicose como fonte de energia.
Aviso: a presença de um ou mais sinais descritos neste artigo não quer dizer, necessariamente, que seu animal de estimação esteja com diabetes. Este post tem a função de informar. Não substitui consultas e tratamentos com veterinário e outros cuidados. Consulte sempre um profissional especializado.
O diagnóstico da Diabetes em gatos é feito pelo veterinário por meio de exame de sangue simples. Quanto ao tratamento, ele costuma incluir aplicação diária de insulina, remédios e, em alguns casos, hipoglicemiante.
Porém, o controle da Diabetes em gatos depende ainda da dieta do animal. Além de receber uma prescrição especial do médico, ele precisa da ajuda de seu tutor no sentido de fornecer a quantidade exata de alimento, pois o felino tem o hábito de sempre comer tudo o que está à disposição dele.
Outras aliadas são as rações específicas para gatos diabéticos. Elas trazem os ingredientes essenciais para ajudar os bichanos a melhorar sua saúde.
Para encerrar…
Milhões de pessoas têm a diabetes, cuja característica é a presença de grandes concentrações de glicose no sangue devido à falha na produção de insulina.
Este hormônio é responsável pelo transporte de glicose para nossas células. Infelizmente, a Diabetes em gatos também é um problema comum. E espero que este artigo possa ajudar você a identificá-lo, assim como a tomar as providências o mais rápido possível.
Até a próxima!
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