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8 animais em extinção que você precisa conhecer e preservar

Animais em extinção

Muitos animais importantes para o ecossistema estão em extinção por uma série de motivos, mas isso não preocupa caçadores e comerciantes ilegais que continuam fazendo o seu trabalho como se não afetassem a natureza. Abaixo você vai conhecer uma série de animais em extinção, com preferências para os do nosso país.

Gato-maracajá

Este belíssimo felino que mais parece uma onça mirim, é alvo de caçadores por sua pelagem bonita e exótica. Seu couro é usado para fazer casacos e tapetes, o que é lamentável. Sua população no Brasil já é pequena e com a caça e comércios ilegais, fica mais complicado para este belo animal.

Jaguatirica

A jaguatirica, diferentemente do gato-maracajá, mais parece um leopardo mirim. Ela e o maracajá são da mesma família e gêneros, parecendo em alguns hábitos, mas infelizmente também têm a sua predação pelo homem em comum.

As jaguatiricas são alvos de caçadores pelos mesmos motivos dos gatos-maracajá, sua pele valiosa e muitas vezes pessoas querem ter esses animais em casa, então os mantém presos.

A arara-azul

Não é possível falar em animais com perigos de extinção sem falar na arara-azul-grande. Isso sem contar que ararinha-azul já foi extinta da natureza e agora só existe em cativeiro, onde são preservadas com menos de 200 delas vivas.

A arara-azul é alvo de comerciantes ilegais que roubam seus ovos, mas também existem aqueles que simplesmente as tiram do seu habitat natural, prendem e vendem. Por seus ovos terem muito valor no mercado negro, elas continuam sendo alvo, mesmo em extinção.

Mas não pense que esses são os únicos motivos. O desmatamento e queimadas são outra causa crítica que colaboram para a extinção dessa espécie. A ararinha-azul, por exemplo, foi extinta da natureza por conta do desmatando e avanços agrícolas agressivos em seu habitat.

Animais em extinção - Arara Azul

Onça-pintada

Um dos animais que mais representam nosso país, o maior felino da América do Sul e terceiro maior do mundo, tendo a mordida mais forte entre todos os felinos e no top 5 de mordidas mais fortes do mundo, que quebra, com facilidade, os casos de tartarugas e jabutis: A belíssima onça-pintada.

Ela é uma superpredadora (classe de animal que não possui predadores) em seu habitat natural, mas o homem muda isso com a caça ilegal desses animais. Além de utilizarem a onça-pintada para entalhar, fazer casacos, tapetes e tecidos variados, também simplesmente exibem a morte do animal como um troféu.

Ela já foi extinta do Pampa e a situação em outras regiões como Pantanal e Caatinga, a situação não está boa. Os programas de proteção ao animal são extensos e ajudam muito, mas mesmo assim a caça ao animal continua de maneira desenfreada.

Outro fator é que ela ataca muito gados, então fazendeiros acabam matando-na. Lembrando que é um crime ambiental gravíssimo matar esse animal. Existe também quem contrabande espécimes para ficarem presos em cativeiros ilegais.

Mico-leão-dourado

É um animal exclusivo do nosso país, nas matas do Rio de Janeiro e talvez no sul de Santa Catarina, são um tipo de macaco, pois são primatas. Um fator que favorece a sua extinção é o fato de seu habitat natural ser relativamente pequeno, mas essas áreas são fortemente protegidas.

Embora boa parte dos micos estejam em cativeiros, muitos já foram reintroduzidos na natureza, mais de 3000 mil. E conseguem viver em harmonia. É preciso tomar cuidado com caçadores e contrabandistas que querem capturar esse animal.

Um problema é que ainda existe a destruição do habitat desses micos, mesmo com as leis de proteção ambiental. Isso não colabora para o processo de reintrodução, mas ainda assim, a taxa dos que conseguem viver normalmente após serem reinseridos é bem alta.

Animais em extinção - Mico-Leão-Dourado

Ariranha

A ariranha, também chamada de onça d’água, não sofre nas mãos de contrabandistas ou caçadores, mas sua espécie está em extinção por conta de um desmatamento excessivo. Um número alto de produtos tóxicos nas águas também favorecem o adoecimento e mortes dessas espécies.

Embora a caça por sua pele exista, ela diminuiu muito, sendo que no passado era muito extensa para ser usadas em chapéus, assim como indígenas utilizavam a pele do animal para trocar por outros objetos, um tipo de câmbio e comércio, mas em 1975 as leis ficaram mais rígidas e a caça diminuiu muito.

Cervo-do-pantanal

Nativo da América do Sul, esse belo animal está presente em diversas regiões do Brasil, mas em algumas delas a extinção a curto prazo é eminente. E em todas ele se encontra em estado de risco.

A caça ao animal era intensa, tanto por lazer, quanto para venda de couro, alimentar-se da carne, e os chifres que serviam como troféu, mas ela foi proibida e diminuiu. A invasão de empresas agrícolas em seu habitat também colaboram com a extinção da espécie, mas é a caça o principal fator.

Guaruba

É uma das espécies mais ameaçadas do Brasil. Essa bela e pequena ave sofre por conta da captura e comércio irregular, além de ter de migrar por conta do desmatamento e queimadas. A indústria agrícola não facilita o processo e altera em muito o modo de viver desses animais, isso quando eles não são obrigados a se mudar, por conta de barulhos e produtos tóxicos.

A espécie é classificada como perigo e existe somente no Brasil. Para piorar ainda mais a situação, a área natural desses pássaros é muito pequena. Já foi maior antigamente, mas hoje está em um estado crítico. Atualmente o único lugar do Maranhão em que ela pode ser encontrada é na Reserva Biológica do Gurupi. Infelizmente, talvez o mesmo aconteça em outras regiões, pois ela já foi extinta de algumas.

Os animais em extinção precisam ser protegidos

Esse foram alguns que existem no Brasil e na América do Sul, mas o mesmo ocorre com diversos animais em diversas partes do mundo, geralmente pelos mesmos motivos: caça, contrabando, desmatamento e uma atividade agressiva da indústria agrícola.

O ideal não é manter esses animais em extinção em cativeiro, mas sim deixa-los soltos em seus habitats naturais. É comum que muitas espécies mudem drasticamente de alimentação e comportamento ao ficarem presas. Vamos torcer para que as instituições protetoras consigam fazer seu trabalho de realocação dos animais na natureza.

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