A primeira imagem que vem à nossa mente ao falar em animais ovíparos é a da galinha ou qualquer outro bicho de penas, certo? Mas o reino animal tem seus segredos. E, no artigo de hoje, você vai descobrir alguns deles, mais precisamente sobre uma tática toda especial de reproduzir…Bora lá!
Para começar, saiba que, na biologia, animais ovíparos têm um método de reprodução no qual o embrião cresce dentro de um ovo em um ambiente externo, isto é, sem qualquer ligação com o corpo materno.
É assim com as aves e muitos outros: a maioria dos peixes, répteis, anfíbios, insetos, moluscos e alguns aracnídeos. Mamíferos, eventualmente, também podem ser ovíparos – é o caso dos monotremados, que contam com características reptilianas.
Contudo, a maioria dos mamíferos é vivípara; dá à luz filhotes totalmente desenvolvidos, e a fertilização é sempre interna. Sua probabilidade de sobrevivência é maior.
Animais ovíparos colocam seus ovos e estes eclodem, ou seja, rompem quando estão fora do ventre da mãe. Já a fertilização, tanto faz se é interna ou externa. O que não muda é a tal da eclosão, que jamais ocorre dentro da fêmea.
Os animais ovíparos costumam botar os ovos em ninhos estrategicamente preparados e protegidos, onde o embrião/filhote poderá passar por todas as etapas da vida. As aves têm o hábito de sentar sobre seus ovos para mantê-los aquecidos e, claro, guardados de ameaças.
A desvantagem dos animais ovíparos é justamente a possibilidade de perder as crias devido problema em algum estágio do desenvolvimento delas.
Porém, certos animais pertencem a uma categoria chamada ovovivípara. Isso significa que os ovos são incubados no interior da estrutura física, em vez do ninho. Então, os filhotes nascem diretamente do corpo da mãe. É o que ocorre com alguns tubarões e serpentes.
Ok, agora você já sabe o que são animais ovíparos, certo? Mas, calma, que o tema está longe de terminar, tem mais coisa interessante sobre essa história toda…
Animais ovíparos: entenda a reprodução deles
A principal diferença entre ovíparos e os vivíparos é que o segundo grupo passa por inúmeras mudanças dentro de sua mãe. Dessa maneira, os ovíparos botam ovos que resultam em indivíduos “incompletos”, digamos assim. Já os vivíparos, que não botam ovos, nascem como indivíduos vivos jovens.
A oviparidade é uma entre as diversas estratégias reprodutivas encontradas na natureza. Dela, pode resultar apenas um ovo ou muitos deles, sendo cada ovo um gameta formado material genético da fêmea (óvulo) e do macho (espermatozoide).
Como acontece conosco, os espermatozoides dos animais ovíparos encontram o caminho até o óvulo. Todavia, isso pode ser no corpo da fêmea (meio interno) ou em ambiente aquático, por exemplo, quando a fecundação é externa.
Após a fertilização do óvulo, ele passa a ser um embrião, e poderá começar seu desenvolvimento dentro do ovo. E cada bicho tem particularidades quanto à quantidade de ovos produzidos.
Alguns produzem muitos, porém, eles são frágeis. O ponto positivo da grande quantidade de descendentes é que há mais chances de pelo menos um sobreviver aos predadores.
Existem as espécies que produzem pouquíssimos ovos, mas eles são grandes e fortes. Com isso, a probabilidade de chegar até a etapa da eclosão é maior. Além disso, o novo indivíduo terá mais condições de escapar dos predadores ao nascer.
Por outro lado, geralmente, aves que botam um ou dois ovos, como grous, não sobrevivem muito tempo na natureza. Já as variedades como o galeirão, que botam muitos, possuem uma taxa de sobrevivência mais alta, e não precisam ficar tanto tempo com seus filhotes.
Como você viu neste artigo, as galinhas, patos, papagaios e outros bichos com penas estão longe de serem os únicos representantes dos animais ovíparos. E quantos detalhes sobre a reprodução deles, não é? Vivendo e aprendendo.
Espero você aqui em breve para saber muito mais!
Até lá!
Imagens:
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