Gato

Fisioterapia em gatos: principais técnicas e seus usos

Assim como humanos e cães, felinos também podem sofrer lesões. Mas com a fisioterapia em gatos é possível oferecer qualidade de vida a eles. Entenda melhor os tratamentos conferindo este artigo!

Apesar de serem mais flexíveis do que os cachorros, os gatos estão predispostos a problemas capazes de comprometer sua locomoção e bem-estar. Por isso, podem – e devem – ser tratados com técnicas fisioterápicas.

Os avanços na fisioterapia em gatos são muitos atualmente, porém, o número de bichanos nas sessões deste tipo ainda é inferior ao dos cães. Talvez pelo desconhecimento de muitos tutores em relação aos métodos aplicados aos animais, entre outros fatores.

À propósito, você sabe como funciona a fisioterapia em gatos? Quais os procedimentos mais utilizados neles e para que servem exatamente? Dá uma olhada:

  • Acupuntura – consiste em pequenas agulhas nos chamados pontos meridianos, com a intenção de aliviar a dor, melhorar uma condição muscular e favorecer a recuperação física.
  • Eletroterapia – trata-se de um estímulo elétrico com objetivo de controlar a dor e fortalecer os músculos.
  • Laser terapêutico – o equipamento é utilizado na fisioterapia em gatos para cicatrizar feridas, amenizar inflamações e edemas, controlar artrose e, ainda, auxiliar depois de cirurgias.
  • Massagem – serve para impulsionar o fluxo sanguíneo, potencializar a elasticidade de ligamentos e tendões, contribuindo com as funções musculares e articulações, além de minimizar espasmos e outros incômodos.
  • Calor – o uso de calor enquanto fisioterapia em gatos pode ser interessante quando os felinos sofrem de osteoartrite, lesões de disco ou demais condições da coluna vertebral.
  • Frio (crioterapia) – ao aplicar o frio nos bichanos, é possível aliviar dores, edemas e, também, colaborar com a recuperação pós-operatória, contendo o processo inflamatório.

Aviso: Este post tem a função de informar. Não substitui consultas e tratamentos com veterinário e outros cuidados com os animais de estimação. Consulte sempre um profissional especializado para tratar seu pet com toda a atenção e o conhecimento que ele merece e precisa.

Fisioterapia em gatos: saiba mais

Além dos métodos citados acima, existem outras alternativas de fisioterapia em gatos, sendo que a escolha vai depender, claro, da necessidade do paciente, ou seja, de seu estado físico e grau de lesão.

No entanto, existem alguns pontos relevantes sobre o modo como é feito a fisioterapia em gatos, e suas características. Um deles é o fato de os felinos, geralmente, serem menos tolerantes do que os cães. Com isso, normalmente é mais difícil realizar exercícios neles.

Os bichanos são relativamente impacientes e ficam entediados mais rapidamente. Então, é recomendado que o tempo da sessão de fisioterapia em gatos seja mais curto e com mais variações do que as sessões dos cachorros.

E mais: alguns gatos gostam de ultrassom ou eletroterapia, outros não. Já a hidroterapia, é muito aplicada em felinos – 95% deles ficam tranquilos durante o procedimento. Mas é preciso que o profissional seja altamente treinado para aumentar a chance de aceitação do paciente.

Portanto, é essencial introduzir cada tratamento da fisioterapia em gatos com cuidado, evitando o estresse nos animais e lesões decorrentes dele.

Por outro lado, traços de comportamento dos gatos, como caçar e jogar, servem para desenvolver os exercícios de fortalecimento.

O importante é iniciar a fisioterapia em gatos o quanto antes, para que os resultados sejam mais eficazes e o pet não tenha sequelas como redução de mobilidade, dor crônica e até desenvolvimento de osteoartrite.

A recuperação completa do gato depende de fases diferentes do tratamento, com metas graduais. E é alcançada, em geral, quando o felino consegue voltar a realizar suas atividades rotineiras.

Dependendo da situação, o profissional pode estabelecer objetivos distintos ao longo do tratamento. Por exemplo:

  • Combater a dor (inflamatório)
  • Reduzir a claudicação (falta de firmeza em uma perna ou pé)
  • Manter e/ou melhorar a amplitude dos movimentos
  • Preservar tônus, massa e força dos músculos
  • Diminuir ou inibir a degeneração das articulações (osteoartrite)
  • Evitar compensações

Ou seja, a fisioterapia em gatos é uma aliada na manutenção de todas as capacidades dos felinos domésticos, para que eles permaneçam funcionais e possam ter boa qualidade de vida. Converse com um veterinário de sua confiança e tire as dúvidas sobre como proporcionar tudo isso ao seu amigo peludo.

Até breve!

Imagens: Pixabay

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